SAT - Cartões de Aplicação
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- 17 Cartões de Aplicação
- Instrumento Restrito a Psicólogos
A técnica pode trazer informações sobre a forma como os estados gerais da velhice se apresentam em um dado indivíduo, ou quais fatores podem provocá-los; muitas vezes as narrativas revelam aspectos que o idoso não consegue expressar diretamente.
As figuras do SAT sugerem explicitamente temas como solidão, problemas de saúde, sentimentos de inutilidade ou impotência, baixa autoestima. Também sugerem sentimentos positivos, como alegria da convivência com familiares, prazeres das interações sociais em jogos ou festas, entre outros.Objetivo
Pode ser bastante útil como subsídio em pesquisas de atitudes e problemas relacionados aos idosos, para fins de desenvolvimento de intervenções direcionadas a este grupo de pessoas.
É útil para psicólogos que atendem idosos, pois pode ser uma forma de ajudá-los a lidar de forma satisfatória com as situações do seu dia a dia, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida.
Diferenciais
O formato da técnica (que consiste em contar histórias) é uma excelente maneira de se estabelecer uma comunicação entre o avaliado e o psicólogo, facilitando o acesso às questões relacionadas à situação de velhice.
Outro diferencial diz respeito à escassez de materiais para a avaliação destes grupos na área de avaliação psicológica.
Aplicação
• Individual
• Tempo livre (as aplicações levam em média 45 minutos)
• Idosos (60 anos ou mais)
• Composto por 17 pranchas, sendo que recomenda-se o uso de 08 figuras básicas, que devem ser oferecidas uma a uma e na sequência correta. A cada figura, o idoso precisa contar uma história com começo, meio e fim. Todos os comentários e comportamentos devem ser anotados e usados como informação auxiliar. Caso tenha interesse, o psicólogo pode utilizar pranchas adicionais em função de um tema específico. Deve-se, no entanto, tomar cuidado para que a aplicação não se torne extensa e cansativa.
Público-alvo
Idosos (60 anos ou mais).
Autores
Leopold Bellak, M. D.
Professor de Psicologia, Programa de pós-doutorado em Psicoterapia, New York University
Professor emérito de Psiquiatria, Albert Einstein College of Medicine/Montefiore Medical Center
David M. Abrams, PH.D.
Professor associado de Psicologia, Programa de pós-doutorado em Psicologia Clínica, City University of New York, Ferkauf Graduate School of School Psychology, Yeshiva University
Adaptado à população brasileira por
Adele de Miguel
Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo
Maria Cecília de Vilhena Moraes
Silésia Maria Veneroso Delphino Tosi